terça-feira, 20 de março de 2007


Aquilo que de verdadeiramente significativo podemos dar a alguém é o que nunca demos a outra pessoa, porque nasceu e se inventou por obra do afecto. O gesto mais amoroso deixa de o ser se, mesmo bem sentido, representa a repetição de incontáveis gestos anteriores numa situação semelhante. O amor é a invenção de tudo, uma originalidade inesgotável. Fundamentalmente, uma inocência.



Fernando Namora, in 'Jornal sem Data'

2 comentários:

paula disse...

insanidade momentanea?*

paula disse...

também admiro a capacidade de autoidealização, aliás, invejo-a... mas não baseada em verdades de outros, não baseada em impressões que vamos deixando por ai, não da forma como o que fazes é interpretado plo mundo, por que é ai que está a difrença, nenhuma opinião alheia te reflecte aquilo que realmente és,pq isso é quase impossivel de fazer chegar aos outros,isso so tu podes saber de ti proprio.O problema é a tentação que tens de te rever no que passa para fora, é uma rasteira constante que te exige muita atenção para que não caias nela. Quanto aos sonhadores, é verdade que o mundo não os conforta, mas na minha opinião a grande virtude deles é exactamente não precisarem do conforto do mundo.
obrigado pla atenção que tens dado ao que escrevo**